Quando a gente vê pela primeira vez, escuta os urros noturnos dele, sente o cheiro forte de liberdade e o sopro quente da humanidade; é verdade, marzão, que loucura... e o danado é mesmo salgado... Só indo até lá dentro e molhando os pés ou gargarejando com a salmoura; será que é mesmo verdade que ele também muda de cor...
Mas pelo amor de tudo que há de mais sagrado, que danado que enche e esvazia e a gente não vê onde derrama; será que depois daquela linha tem uma queda d'água...
Ëta, que mundão d'água, sö... bem dizia meu avô que foi de Minas a São Paulo a pé e nele não botou o pé...
Ah... será que ainda tem gente que não acredita em sereia ou Iemanjá ou que o mar não pode seca...
Pode não, pode não sio... o negócio é contempla, contempla e ajuda a não seca sem nada do fundo dele arranca...
Cuida de lá que eu cuido de cá pra o mundo melhora...
Ëta marzão bão sio...
FOTO E TEXTO RONALDO E. COELHO
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